CAN2017: Presidente da APF aponta falta de ritmo competitivo na derrota da selecção

Saurimo - A falta de ritmo competitivo dos jogadores foi, entre outros aspectos, apontado pelo presidente da Associação Provincial de Futebol na Lunda Sul, Eugénio Muacassange, como principal causa da derrota da selecção nacional de Angola frente a República Democrática do Congo, por 0-2, em jogo da quarta jornada do grupo B do CAN de 2017, no Gabão.

Em declarações no final do jogo, Eugénio Muacassange defende que o campeonato nacional de futebol da primeira divisão (Girabola) deve ser mais competitivo, para que os jogadores angolanos possam ter capacidade de jogar em altas competições e com qualquer selecção.
“Infelizmente no nosso campeonato os jogos são disputados na sua maioria aos sábados e domingos, os nossos atletas ficam cerca de cinco ou seis dias sem jogar e isso prejudica de certa forma o rendimento dos mesmos, sobretudo quando se encontram com selecções ou equipas que têm jogadores que limitam em campeonatos mais competitivos e com maior número de jogo no pé”, disse.
O responsável disse ser necessário rever o calendário de jogos do campeonato nacional (Girabola), “ colocando as equipas a jogar duas ou três vezes por semana e não uma vez como temos notado”.
“Por exemplo no jogo com a RDC, notou-se um certo cansaço por parte dos nossos atletas ao contrário dos congoleses que mesmo depois de terem feito uma viagem longa ainda conseguiram aguentar os 90 minutos, tudo isso deve-se a falta de ritmo competitivo ”, concluiu.
Com este resultado, matematicamente Angola só pode se qualificar dependendo de terceiros e ganhando os dois últimos jogos frente à RCA, em Junho, em sua casa, e recebe na última ronda (6ª) o Madagáscar, em Setembro.
Com nove pontos, a RDCongo lidera o grupo, seguido pela RCA (sete pontos), enquanto o Madagáscar está na “cauda”, com dois.

ANGOP

30 de Março de 2016

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