Bolseiro angolano apanha 18 anos de prisão em Portugal

Angelo João, um angolano de 25 anos que estuda em Portugal com uma bolsa da petrolífera Sonangol, foi ontem condenado a 18 anos de cadeia pelo Tribunal de Sintra.
O arguido, um dos cabecilhas de uma rede de 39 arguidos – que furtava cheques e vales postais em marcos do correio para viciação e posterior depósito em contas bancárias – apanhou a pena mais pesada, de um total de 12 arguidos condenados a penas efetivas. Era um dos líderes do esquema que, entre 2009 e 2010, lesou particulares, empresas e bancos, como o BCP ou o Santander, em mais de 300 mil euros.
Estudante de Urbanismo e Ordenamento do Território, Ângelo João foi considerado culpado de abrir dezenas de contas bancárias com identidades falsas. O intuito era depositar cheques e vales postais, furtados dos marcos de correio. Foram provados os crimes de falsificação, burla, recetação e branqueamento de capitais. dos quais o estudante era acusado.
Carlos Barreto e André António foram condenados a 15 e 13 anos. Seis arguidos apanharam penas suspensas e outros seis multas. Quinze arguidos foram absolvidos, mas um deles foi preso pelo SEF à porta do tribunal, porque tinha pendente uma ordem de expulsão.
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