Greve à vista na Justiça: Funcionários da PGR anunciam paralisação para 17 de Abril

Luanda  - Num dia marcado pelo fim da paralisação dos professores, os funcionários do Ministério Público anunciaram uma greve para 17 de Abril, destinada a reivindicar melhores de condições de trabalho, entre elas aumento salarial, promoção e reconversão de categorias e subsídios de risco.


O anúncio foi hoje transmitido pelo secretário-geral do Sindicato Nacional dos Técnicos de Justiça e Administrativos da Procuradoria-Geral da República, Elias Pinto, realçando que as preocupações constam de um caderno reivindicativo remetido à entidade patronal em 2014.


"Após a entrada do caderno reivindicativo até hoje nenhum desses pontos tinham sido satisfeitos, como são os casos da reconversão, promoção, aumento salarial e os subsídios de risco e atavio que ficam a dever desde 2008 até 2011, então desde aquela data até hoje nunca houve consenso e nenhum dos pontos foi resolvido", disse o sindicalista, em declarações à Lusa.

A greve, de acordo, com o sindicalista foi deliberada a 11 de Março, durante uma assembleia geral de trabalhadores, "em virtude da falta de coerência e transparência" na actuação dos responsáveis da Procuradoria-Geral da República.
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Segundo Elias Pinto, o sindicato manteve no final de Março um encontro com o Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa (na foto), para abordar estas reivindicações. Contudo, explicou, foi solicitada uma moratória de 30 dias para analisar a situação, pretensão reprovada pela assembleia dos trabalhadores do Ministério Público.
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"Não houve consenso, ele havia solicitado uma moratória, essa moratória que levamos aos nossos filiados e não concordaram, então é assim que está mesmo prevista a greve para o dia 17 de Abril", explicou.

O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Técnicos de Justiça e Administrativos do Ministério Público de Angola acrescentou que a maior parte os funcionários dos órgãos locais e centrais estão nessa condição, aguardando por melhorias nas condições de trabalho.
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"Digo mesmo o país inteiro. Sobretudo no interior. Os colegas estão ávidos pela resolução desses problemas", concluiu.


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