Primeiro-ministro exortou a comissão eleitoral a iniciar os preparativos; a comissão respondeu que não tem verbas, nem sabe quando as terá.
HARARE — No Zimbabwe aproximam-se as eleições e o recenseamento ainda não começou. Quinta-feira, o Primeiro-ministro exortou a comissão eleitoral a iniciar os preparativos; a comissão respondeu que não tem verbas, nem sabe quando as terá. É mais um duelo delicado entre Robert Mugabe e o governo, chefiado pela oposição ao
Os preparativos para as eleições no Zimbabwe, que chegaram a estar previstas para o fim de Março, ainda não começaram. O Primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai, convocou a Comissão Eleitoral e os ministros da Justiça, Finanças e Interior para os exortar a iniciar os trabalhos de preparação.
Após duas horas de reunião o porta-voz do Primeiro-ministro, William Bango, disse que estava tudo a postos para o trabalho começar. “Todos os principais assuntos foram resolvidos. E o recenseamento pode começar a qualquer instante. A Comissão Eleitoral do Zimbabwe está em controle pleno do processo. Esta é uma operação que eles são constitucionalmente supostos levar a cabo”, disse Bango
Mas Joyce Kazembe, presidente da Comissão, disse aos jornalistas após o encontro que continua à espera das verbas para organizar as eleições. Diz que são precisos 200 milhões de dólares para as eleições e o referendo à nova constituição.
“O orçamento foi aprovado há muito tempo, sublinha, continuando: "Continuamos à espera que a verba seja libertada. Queremos fazer educação cívica, que devia ter começado no dia 3 de Janeiro. Prometeram-nos que o dinheiro chegaria em breve. E breve quer dizer que pode ser hoje (quinta-feira) ou amanhã”.
O partido ZANU-PF, do presidente Mugabe, quer realizar eleições o mais depressa possível para assim por termo a quatro anos de difícil coligação forçada com o partido do Primeiro-ministro Tsvangirai, MDC.
As eleições estão atrasadas, em parte, por causa de um impasse sobre a nova constituição. A SADC insiste que deve haver uma nova constituição antes das eleições, mas o ZANU-PF e o MDC estão paralisados nas negociações, devido a uma cláusula que prevê a diminuição dos poderes do presidente.
E se e quando os dois partidos chegarem a acordo, a nova constituição tem que ser aprovada num referendo antes que se possam realizar as eleições.
Um relatório da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, diz que, para além da constituição, o Zimbabwe precisa de revogar, ou emendar, leis repressivas para assegurar a credibilidade das eleições.
As últimas eleições, em 2008, foram marcadas por violência, quase toda ele resultante de ataques e agressões do ZANU-PF contra elementos do MDC.
Os preparativos para as eleições no Zimbabwe, que chegaram a estar previstas para o fim de Março, ainda não começaram. O Primeiro-ministro, Morgan Tsvangirai, convocou a Comissão Eleitoral e os ministros da Justiça, Finanças e Interior para os exortar a iniciar os trabalhos de preparação.
Após duas horas de reunião o porta-voz do Primeiro-ministro, William Bango, disse que estava tudo a postos para o trabalho começar. “Todos os principais assuntos foram resolvidos. E o recenseamento pode começar a qualquer instante. A Comissão Eleitoral do Zimbabwe está em controle pleno do processo. Esta é uma operação que eles são constitucionalmente supostos levar a cabo”, disse Bango
Mas Joyce Kazembe, presidente da Comissão, disse aos jornalistas após o encontro que continua à espera das verbas para organizar as eleições. Diz que são precisos 200 milhões de dólares para as eleições e o referendo à nova constituição.
“O orçamento foi aprovado há muito tempo, sublinha, continuando: "Continuamos à espera que a verba seja libertada. Queremos fazer educação cívica, que devia ter começado no dia 3 de Janeiro. Prometeram-nos que o dinheiro chegaria em breve. E breve quer dizer que pode ser hoje (quinta-feira) ou amanhã”.
O partido ZANU-PF, do presidente Mugabe, quer realizar eleições o mais depressa possível para assim por termo a quatro anos de difícil coligação forçada com o partido do Primeiro-ministro Tsvangirai, MDC.
As eleições estão atrasadas, em parte, por causa de um impasse sobre a nova constituição. A SADC insiste que deve haver uma nova constituição antes das eleições, mas o ZANU-PF e o MDC estão paralisados nas negociações, devido a uma cláusula que prevê a diminuição dos poderes do presidente.
E se e quando os dois partidos chegarem a acordo, a nova constituição tem que ser aprovada num referendo antes que se possam realizar as eleições.
Um relatório da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, diz que, para além da constituição, o Zimbabwe precisa de revogar, ou emendar, leis repressivas para assegurar a credibilidade das eleições.
As últimas eleições, em 2008, foram marcadas por violência, quase toda ele resultante de ataques e agressões do ZANU-PF contra elementos do MDC.
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