Os Estados Unidos publicaram uma lista de líderes do grupo extremista Boko Haram da Nigéria, acusados de serem responsáveis pela violência e sequestros de estrangeiros naquele país africano, anunciou a agência Prensa Latina.
Na lista figuram Adam Kambar e Khalid Al Barnawi, ambos ligados à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, considerada terrorista pelas autoridades de Washington.
Uma fonte próxima da Boko Haram revelou que Khalid Al Barnawi dirigiu um acampamento de treino no deserto argelino e esteve envolvido em sequestros de estrangeiros no Níger e na Nigéria.
Entre as vítimas dos sequestros no ano passado contam-se franceses no Níger, um burkinabe e um italiano na Nigéria, disse a fonte sob condição de anonimato. Estes sequestros foram usados para obter resgates para financiar as operações da Boko Haram.
Esta organização islâmica é responsável pela série de ataques na Nigéria, incluindo os atentados à bomba contra três igrejas cristãs, ocorridos na segunda-feira, e que resultaram na morte de pelo menos cinquenta pessoas. Desde 2009 até à data, a campanha de violência da Boko Haram causou cerca de 200 mil mortos, segundo fontes militares.
Crimes contra a humanidade
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos afirmou ontem que os islamitas da organização Boko Haram podem ser julgados por crimes contra a humanidade, se forem acusados de ter cometido ataques sistemáticos e generalizados contra civis, anunciou a agência AFP. “Os membros da Boko Haram e outros grupos e milícias, caso venham a ser considerados de ter cometido ataques sistemáticos e generalizados contra a população civil, incluindo por motivos religiosos ou étnicos, são susceptíveis de serem condenados por crimes contra a humanidade”, declarou o porta-voz do Alto Comissariado da ONU, Rupert Colville, durante uma conferência de imprensa.
“Actos deliberados que conduzem à ‘limpeza’ da população por motivos fundados na religião ou a origem étnica serão considerados também crimes contra a humanidade”, acrescentou.
Rupert Colville explicou que o Alto Comissariado das Nações Unidas está extremamente preocupado pela vaga de violência e de assassinatos causados desde 17 de Junho pela nova série de atentados contra igrejas situadas nas cidades do Estado de Kaduna.
Estes ataques provocaram represálias de jovens cristãos e contra-ataques de muçulmanos.
Na lista figuram Adam Kambar e Khalid Al Barnawi, ambos ligados à Al Qaeda no Magrebe Islâmico, considerada terrorista pelas autoridades de Washington.
Uma fonte próxima da Boko Haram revelou que Khalid Al Barnawi dirigiu um acampamento de treino no deserto argelino e esteve envolvido em sequestros de estrangeiros no Níger e na Nigéria.
Entre as vítimas dos sequestros no ano passado contam-se franceses no Níger, um burkinabe e um italiano na Nigéria, disse a fonte sob condição de anonimato. Estes sequestros foram usados para obter resgates para financiar as operações da Boko Haram.
Esta organização islâmica é responsável pela série de ataques na Nigéria, incluindo os atentados à bomba contra três igrejas cristãs, ocorridos na segunda-feira, e que resultaram na morte de pelo menos cinquenta pessoas. Desde 2009 até à data, a campanha de violência da Boko Haram causou cerca de 200 mil mortos, segundo fontes militares.
Crimes contra a humanidade
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos afirmou ontem que os islamitas da organização Boko Haram podem ser julgados por crimes contra a humanidade, se forem acusados de ter cometido ataques sistemáticos e generalizados contra civis, anunciou a agência AFP. “Os membros da Boko Haram e outros grupos e milícias, caso venham a ser considerados de ter cometido ataques sistemáticos e generalizados contra a população civil, incluindo por motivos religiosos ou étnicos, são susceptíveis de serem condenados por crimes contra a humanidade”, declarou o porta-voz do Alto Comissariado da ONU, Rupert Colville, durante uma conferência de imprensa.
“Actos deliberados que conduzem à ‘limpeza’ da população por motivos fundados na religião ou a origem étnica serão considerados também crimes contra a humanidade”, acrescentou.
Rupert Colville explicou que o Alto Comissariado das Nações Unidas está extremamente preocupado pela vaga de violência e de assassinatos causados desde 17 de Junho pela nova série de atentados contra igrejas situadas nas cidades do Estado de Kaduna.
Estes ataques provocaram represálias de jovens cristãos e contra-ataques de muçulmanos.
Angola24.net
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