O professor Nzaji Alberto, que lecciona a cadeira de Física na escola Paiva Domingos da Silva, no município do Cazenga, continua em fuga desde que, a 15 de Março, ameaçou com uma arma de fogo um aluno durante o período de aulas nocturnas.
O porta-voz do comando provincial da Polícia Nacional em Luanda, inspector Nestor Goubel, disse ontem ao Jornal de Angola que, logo depois de ameaçar o aluno, situação que deixou assustados outros estudantes, as autoridades policiais, informadas pela direcção da escola, emitiram um mandado de captura contra o professor Nzagi Alberto.
O professor disse à Rádio Luanda, no dia seguinte ao incidente, que exibiu a arma enquanto dava uma aula, porque um aluno estava a perturbar o ambiente, fazendo muito barulho.
Mesmo depois de o ter advertido, o aluno persistiu no comportamento indisciplinado, disse o professor à Rádio Luanda. “Eu pedi ao aluno que saísse da sala, mas foi renitente, daí que tentei pegá-lo para levá-lo à direcção da escola ou aos efectivos da Brigada de Segurança Escolar”, contou ainda o professor.
A direcção da escola reconhece que o estudante em causa tinha um comportamento pouco apropriado, mas salienta que o professor jamais devia usar uma arma de fogo para persuadi-lo a deixar a sala de aula.
O porta-voz da Direcção Provincial da Educação de Luanda, Lourenço Neto, contactado pelo Jornal de Angola sobre o assunto, reprovou a atitude do professor Nzaji Alberto e disse ser o primeiro caso do género que ocorre numa escola de Luanda. O também assessor principal da Direcção Provincial de Luanda da Educação frisou que o professor está suspenso de toda a actividade laboral e foi-lhe instaurado um processo disciplinar.
Os resultados do processo disciplinar vão ser encaminhados ao governo provincial de Luanda e ao Ministério da Educação. Lourenço Neto explicou que o procedimento do professor foi desadequado, uma vez que devia encontrar métodos pedagógicos para resolver o conflito com o aluno e nunca devia ter exibido uma arma de fogo.
A escola é um local onde se deve cultivar um ambiente de paz e de harmonia e o professor é, por natureza, um gestor de conflitos, explicou. “O professor devia usar os métodos pedagógicos e a sua autoridade como adulto e responsável para resolver da melhor forma aquele conflito”, insistiu Lourenço Neto.
Joaquim António, estudante da décima classe, disse que os pais devem reforçar a educação dos seus filhos, porque muitos alunos perturbam as aulas fazendo muito barulho. Enquanto uns ficam atentos à explicação do professor, outros limitam-se a conversar, criando assim dificuldades ao professor.
Para Joaquim António, de 20 anos, o professor pecou por ter usado uma arma de fogo.
Inácio Agostinho, estudante do ensino médio, denuncia que muitos alunos revelam um grande desrespeito para com os professores, resultante da falta de educação. Igual atitude, acrescentou, tem-se verificado com alguns docentes que exercem mal a sua autoridade perante os alunos. O estudante Inácio Agostinho defendeu maior harmonia entre professores e alunos.
O professor António João disse que tem muitas vezes encontrado dificuldades em lidar com alguns alunos, porque não aceitam repreensões. “Muitos querem mesmo desafiar os professores em plena sala de aula, principalmente no período nocturno. Há alunos que nos prometem uma ‘espera na rua’ para agredir-nos, o que é negativo”, sublinhou.
Crimes em Luanda
O porta-voz da Polícia em Luanda, Nestor Goubel, afirmou ao Jornal de Angola que muitos crimes ocorridos em Luanda são cometidos com o recurso a armas de fogo, o que tem preocupado as autoridades policiais.
Recentemente, a comandante provincial de Luanda, comissária-chefe Elizabeth Ranque Franque, manifestou preocupação com o facto de haver, ainda, armas em posse de cidadãos, defendendo o seu desarmamento urgente, de modo a evitar que mais crimes violentos ocorram com recurso a esse meio. A alta patente da Polícia Nacional apelou, na ocasião, à entrega voluntária de armas, sob pena dos portadores entrarem em conflito com a lei caso haja incumprimento.
O porta-voz do comando provincial da Polícia Nacional em Luanda, inspector Nestor Goubel, disse ontem ao Jornal de Angola que, logo depois de ameaçar o aluno, situação que deixou assustados outros estudantes, as autoridades policiais, informadas pela direcção da escola, emitiram um mandado de captura contra o professor Nzagi Alberto.
O professor disse à Rádio Luanda, no dia seguinte ao incidente, que exibiu a arma enquanto dava uma aula, porque um aluno estava a perturbar o ambiente, fazendo muito barulho.
Mesmo depois de o ter advertido, o aluno persistiu no comportamento indisciplinado, disse o professor à Rádio Luanda. “Eu pedi ao aluno que saísse da sala, mas foi renitente, daí que tentei pegá-lo para levá-lo à direcção da escola ou aos efectivos da Brigada de Segurança Escolar”, contou ainda o professor.
A direcção da escola reconhece que o estudante em causa tinha um comportamento pouco apropriado, mas salienta que o professor jamais devia usar uma arma de fogo para persuadi-lo a deixar a sala de aula.
O porta-voz da Direcção Provincial da Educação de Luanda, Lourenço Neto, contactado pelo Jornal de Angola sobre o assunto, reprovou a atitude do professor Nzaji Alberto e disse ser o primeiro caso do género que ocorre numa escola de Luanda. O também assessor principal da Direcção Provincial de Luanda da Educação frisou que o professor está suspenso de toda a actividade laboral e foi-lhe instaurado um processo disciplinar.
Os resultados do processo disciplinar vão ser encaminhados ao governo provincial de Luanda e ao Ministério da Educação. Lourenço Neto explicou que o procedimento do professor foi desadequado, uma vez que devia encontrar métodos pedagógicos para resolver o conflito com o aluno e nunca devia ter exibido uma arma de fogo.
A escola é um local onde se deve cultivar um ambiente de paz e de harmonia e o professor é, por natureza, um gestor de conflitos, explicou. “O professor devia usar os métodos pedagógicos e a sua autoridade como adulto e responsável para resolver da melhor forma aquele conflito”, insistiu Lourenço Neto.
Reacção dos alunos
Joaquim António, estudante da décima classe, disse que os pais devem reforçar a educação dos seus filhos, porque muitos alunos perturbam as aulas fazendo muito barulho. Enquanto uns ficam atentos à explicação do professor, outros limitam-se a conversar, criando assim dificuldades ao professor.
Para Joaquim António, de 20 anos, o professor pecou por ter usado uma arma de fogo.
Inácio Agostinho, estudante do ensino médio, denuncia que muitos alunos revelam um grande desrespeito para com os professores, resultante da falta de educação. Igual atitude, acrescentou, tem-se verificado com alguns docentes que exercem mal a sua autoridade perante os alunos. O estudante Inácio Agostinho defendeu maior harmonia entre professores e alunos.
O professor António João disse que tem muitas vezes encontrado dificuldades em lidar com alguns alunos, porque não aceitam repreensões. “Muitos querem mesmo desafiar os professores em plena sala de aula, principalmente no período nocturno. Há alunos que nos prometem uma ‘espera na rua’ para agredir-nos, o que é negativo”, sublinhou.
Crimes em Luanda
O porta-voz da Polícia em Luanda, Nestor Goubel, afirmou ao Jornal de Angola que muitos crimes ocorridos em Luanda são cometidos com o recurso a armas de fogo, o que tem preocupado as autoridades policiais.
Recentemente, a comandante provincial de Luanda, comissária-chefe Elizabeth Ranque Franque, manifestou preocupação com o facto de haver, ainda, armas em posse de cidadãos, defendendo o seu desarmamento urgente, de modo a evitar que mais crimes violentos ocorram com recurso a esse meio. A alta patente da Polícia Nacional apelou, na ocasião, à entrega voluntária de armas, sob pena dos portadores entrarem em conflito com a lei caso haja incumprimento.
Fonte. JN
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