Sumbe – Trezentos e setenta e cinco milhões de Kwanzas disponibilizados pelo governo central estão a ser gastos pela administração municipal do Sumbe, província do Kwanza Sul, nos programas de combate à pobreza e a fome.
A informação foi avançada nesta quinta-feira pelo administrador municipal, Sebastião Daniel Neto, durante um encontro com as autoridades tradicionais e eclesiásticas locais.
O administrador informou que do valor global, 15 milhões de Kwanzas estão a custear a criação de pequenos aterros sanitários, promoção de latrinas familiares, construção de balneários públicos, criação de brigadas de cooperativas de recolha e limpeza de resíduos sólidos, aquisições e distribuições kits de limpeza, limpeza de sarjetas e valas de drenagem.
Outra rubrica é criação de mercados populares e feiras de produtores, com vista a criação de alguns mercados e quiosque de venda organizada de produtos diversos a nível de municípios e comunas, para poder tirar as pessoas que vendem nas ruas.
O responsável informou ainda que o plano de micro fomentos nos municípios visa a criação de cooperativas de produtores comerciantes e transportadores, a mobilização da população inseridas em actividades informais, facilitar o acesso ao credito, apoio a constituição de micro e pequenas empresas, cujo valor é avaliada em 20 milhões de Kwanzas.
O projecto inclui ainda a construção e reabilitação de escolas, cantinas nas escolas, construção de cozinhas comunitárias, quadras polidesportivas, centros culturais comunitários, num orçamento de 130 milhões de Kwanzas.
No que tange as residências, 25 estão a ser erguidas na comuna do Gungo, 12 na Gangula e 13 no Kicombo, cuja acção custa oito milhões de Kwanzas.
Já o projecto da agricultura familiar e pecuária está orçado em 20 milhões de Kwanzas, enquanto os cuidados primários de saúde, com 190 milhões de Kwanzas, vai permitir a construção e reabilitação de centros médicos, postos de saúde, compra de cadeia de frio de vacinação de rotina, medicamentos.
Durante o encontro foram ainda abordados temas sobre o estado actual da cidade, vandalização de bens públicos, reflexão sobre os resultados do registo eleitoral no município.
Constou ainda da agenda a problemática da seca no município e as queimadas anárquicas.
Fonte: ANGOP
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